domingo, dezembro 20, 2009
Retrato del Artista en 1956, de Jaime Gil de Biedma
Li este livro para me familiarizar com a língua, e gostei muito. Não conhecia Jaime Gil de Biedma, mas gostei muito da escrita, da sinceridade e abertura. Até que ponto se consegue ser sincero nestes diários literários?
Jaime Gil de Biedma escreve bem, e torna a partilha da sua experiência ao longo de um ano interessante, seja pelas reflexões sobre a sociedade pós-colonial nas Filipinas, ou pelas suas aventuras conduzidas por um impulso de hedonismo sexual, ou pela vida de jovem poeta integrado na boémia literária de Barcelona, ou pela experiência da imobilidade causada pela tuberculose.
"No sé si alguien alguna vez se habrá propuesto desnudarse sobre el papel enteramente y para sí, aunque lo dudo. Un diario debe servir antes que nada a una finalidad práctica. Yo empecé con este cuaderno para adiestrarme a escribir prosa, pero muy pronto descubrí en él - y no creo ser ni mucho menos un caso insólito - un instrumento de control de mí mismo, un modo de ponerme un poco en orden y también de moverme hacia actitudes que por imperativos de orden intelectual o moral creo que debo adoptar. Most of times I'm trying to teach myself either to think or to behave - or both - in a way which I think is the right one for me."
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