terça-feira, junho 12, 2007

Ilíada, de Homero


Foi um prazer enorme ler a Ilíada na tradução de Frederico Lourenço. Desde criança que sempre adorei as histórias da mitologia grega, lembro-me que li sobre a guerra de Tróia pela primeira vez num dos livros dos 15, salvo erro o 15 Grandes Descobertas, sobre a descoberta de Tróia por Schliemann. Já tinha lido a Ilíada na Europa-América de bolso, mas é completamente diferente lê-la nesta tradução. Obviamente não sei avaliar da sua fidelidade, já que nunca poderia ler o original, mas está escrita numa linguagem muito bela e repleta de arcaísmos elegantes que lhe conferem um tom, um sabor a poesia antiga que acho muito bem conseguido (também Os Lusíadas têm esse tipo de linguagem, é o que se espera numa epopeia poética). E simultaneamente é uma leitura empolgane, cheia de acção, de som e de fúria.

Em breve lerei a Odisseia, que espero degustar com igual prazer.

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