Ouvi Beirut na rádio Radar e gostei muito desde o princípio. Já comprei o cd e continuo a gostar, um pouco mais a cada audição. Tem uma sonoridade fascinante, com uma mistura de influências - da Europa Oriental e do Médio Oriente -, a utilização de instrumentos como o ukulele, a corneta e o acordeão, e o timbre forte, límpido e melodioso da voz de Zach Condon. A música cria um ambiente onírico e mágico, em que é o som que fascina e as palavras tornam-se meros acessórios, importantes mais pela sua musicalidade do que pelo significado. Zach Condon, que é a alma e praticamente o faztudo da banda, é um rapaz de 19 anos que se mudou de Albuquerque para Nova Iorque, o que cria ainda mais expectativas em relação aos seus próximos trabalhos. De certa forma faz-me lembrar o início da carreira de Kate Bush, pela juventude, originalidade e recurso a instrumentos e sonoridades pouco convencionais. Muito, muito bom.
terça-feira, junho 12, 2007
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