quarta-feira, setembro 05, 2007

Odisseia, de Homero

Depois da Ilíada li a tradução de Frederico Lourenço da Odisseia. Foi igualmente um imenso prazer, embora Homero e gerações de literatos que me perdoem mas preferiria que o poema se alongasse mais na viagem e menos na parte passada em Ítaca até à matança dos pretendentes. Mais uma vez achei a tradução saborosa e empolgante (embora goste mais da expressão "Aqueus de belas cnémides" usada na Ilíada do que das "belas joelheiras", mas é um pequeno pormenor). Mas não vou tecer comentários eruditos que seriam despropositados e pretensiosos, apenas digo que o prazer da sua leitura no século XXI dc confirma a imortalidade da obra.

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