domingo, abril 11, 2010

Viagem a Paris em família



Depois de várias vezes projectada e várias vezes adiada, realizou-se a minha ida a Paris com os meus filhos. Foram uns óptimos dias de férias, combinando divertimento e cultura, e sinto um especial prazer não só em dar-lhes a conhecer sítios de que gosto e que é engraçado rever pelos olhos deles, como se fosse a primeira vez, mas em incutir-lhes o gosto por viajar, alargar-lhes os horizontes e sentir o prazer deles ao contactarem com os lugares.



Tivemos muita sorte com o tempo, que esteve quase sempre excelente, o que nos permitiu andar imenso a pé e ver a cidade no seu melhor aspecto. Fomos uns verdadeiros turistas: percorremos os bairros da Île de La Cité e Île de St.Louis, o Quartier Latin e Saint Germain-des-Prés, os Champs-Elysées e a Place de l'Etoile, a Opera, Les Halles, o Marais e Montmartre, com muitas paragens em cafés e lojas e várias viagens de metro. Foi bom rever sítios que não voltara a visitar desde a minha primeira ida a Paris, como Notre Dame, a Torre Eiffel, os Museus do Louvre e d'Orsay (infelizmente o Museu Picasso está em remodelações até 2012). Conheci o Palais de Tokyo e o seu excelente museu de arte moderna (e almoçámos no Tokyoeat, um óptimo restaurante que me fora recomendado) e o Museu do Quay Branly, de arte não ocidental, que abriu há poucos anos e que foi uma excelente surpresa (tal como fora o Whitney Museum de San Francisco, há uns anos).



Muitos cafés e restaurantes pelo meio, lojas de delicatessen como o enorme Fauchon, horas em livrarias da Rive Gauche de onde saí com um pequeno (porque me controlei!) carregamento de livros, os bouquinistes ao longo do rio, as galerias das Passages, lojas de roupas (felizmente as minhas filhas ainda não apreciam a que se vende pelo Marais), etc.



No meio das férias, cumpri a promessa de os levar à EuroDisney. Nunca gostei deste tipo de parques de divertimento enlatado, e achei-o ainda muito pior do que esperava - foi o meu sacrifício de pai indulgente... Saí de lá com dor de cabeça de ouvir aquelas horríveis músicas saltitantes; a única vantagem foi ter sido o único dia em que o tempo esteve muito nublado e choveu um pouco. Teria sido um dia para esquecer se não o tivesse acabado metido nas livrarias. Encontram-se livros terrivelmente baratos, e há de tudo - por minha vontade teria enchido um baú!



Para completar a circuito turístico, não faltou o passeio de barco pelo Sena, os meus filhos quiseram fazer-se retratar a carvão na Place du Tertre (ficaram reconhecíveis) e terminámos com a subida à Torre Eiffel, num dia de sol que nos permitiu apreciar as vistas no seu melhor.



Enfim, mais uma viagem bem sucedida, que me deixou já com vontade de fazer as próximas (destinos a determinar)!

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