Houve um pormenor curioso em que reparei nesta viagem a Espanha. Na auto-estrada para o Algarve, no feriado de 25 de Abril, passei e fui ultrapassado por uma verdadeira multidão de BMWs; aliás, por muitos carros potentes e caros, como Audis ou Mercedes, mas decididamente os BMWs predominavam por uma grande margem. Dezenas não é exagero. Assim que entrei em Espanha, nada de BMWs. Como a quantidade deles que vira no trajecto de Lisboa ao Algarve me despertara a atenção, fui reparando nas marcas de automóveis por que ia passando e, mesmo que obviamente não tenha visto todos e me tenham escapado vários, nos 4 dias que estive em Espanha e em que passei por Sevilha, Granada e Córdova vi um total de... quatro BMWs, um dos quais era português!
Que concluir deste fenómeno? Mesmo considerando que o território percorrido em Espanha não seja uma amostra perfeitamente representativa do país, nem a A2 de Portugal, a diferença observada é mais um dado ilustrativo do que em Portugal se entende por qualidade de vida e como essa noção está indissoluvelmente, ligada à de status. Como a maioria dos portugueses adora pavonear o seu carro!
E daqueles que não andam depressa insistem em andar na faixa da esquerda! São uns senhores... de Portugal!
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