quarta-feira, maio 09, 2007
Os Filhos de Húrin, de Christopher Tolkien
Descobri Tolkien aos 20 anos, e acho que tive a sorte de o ler pela ordem certa: primeiro O Hobbit, depois O Senhor dos Anéis, depois O Silmarillion e Contos Inacabados. Gosto imenso da sua prodigiosa imaginação, que criou um verdadeiro universo paralelo, completo com línguas, história e lendas, bem escrito e fascinante. O meu saudoso épagneul bretão foi aliás baptizado com o nome de uma das personagens de Tolkien, nome que toda a gente achava aliás muito abstruso quando me faziam a eterna pergunta, tão familiar para quem quer que tenha um cão, "como é que se chama?" - foi antes dos filmes terem divulgado o mundo de Tolkien, nos últimos anos já quase todos reconheciam o nome. Portanto, claro que comprei e li o novo livro, repescado nos numerosos manuscritos que J.R.R. Tolkien deixou, editado pelo filho. A história de Túrin Turambar não é das minhas favoritas (preferiria que tivesse sido a de Beren e Lúthien, por exemplo, ou as narrativas relacionadas com os Silmarills ou Gondolin, que quem sabe não virão a aparecer mais tarde), mas sabe sempre bem ler uma história da Terra Média.
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